O Supremo Tribunal Federal vai julgar a ação que questiona a portaria do Ministério da Saúde sobre as regras para o aborto em casos de estupro, que determina a comunicação do crime à polícia.
A ação foi proposta por cinco partidos de oposição ao governo — PT, PCdoB, PSB, Psol e PDT — e estava suspensa pelo relator, ministro Ricardo Lewandowski, desde que o governo republicou a norma.
Mas o ministro considerou que os pontos contestados permanecem e adotou o chamado rito abreviado por levar em consideração “a relevância da matéria e de seu especial significado para a ordem social e a segurança jurídica”.
Lewandowski também pediu manifestação do Advogado-Geral da União e parecer da Procuradoria-Geral da República.