Trata-se do primeiro óbito por Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica registrado na cidade, segundo o Devisa. Vítima era estudante de um colégio no Jardim Yeda. Morte de adolescente por síndrome inflamatória pós-Covid é a primeira registrada em Campinas, segundo prefeitura
Toninho Oliveira / Prefeitura de Campinas
O Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa) de Campinas (SP) confirmou nesta quarta-feira (3), que uma adolescente de 13 anos morreu por Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica pós Covid-19. Trata-se do primeiro óbito por essa enfermidade na cidade.
A garota era estudante do 8° ano da escola estadual Escritora Rachel de Queiroz, que fica no Jardim Yeda. No dia 25 de fevereiro, o colégio manifestou pesar pela morte e anunciou que ficaria fechado até o dia seguinte, em luto.
Segundo a prefeitura, a investigação da morte foi concluída nesta quarta-feira. Até então, havia a suspeita que a jovem tinha tido novo coronavírus, mas sem confirmação. Na sexta-feira (26), o Devisa chegou a informar que um primeiro exame RT-PCR da vítima teve resultado negativo, mas o caso seguia em apuração.
Ainda segundo o departamento, o diagnóstico baseia-se na presença de sinais e “sintomas clínicos inespecíficos que devem ser avaliados dentro do contexto epidemiológico e excluída outras causas”.
“A Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica pós Covid-19 caracteriza-se por inflamações da parede dos vasos sanguíneos de órgãos como rins, articulações, sistema nervoso central e vias respiratórias”, informou o Devisa.
VÍDEOS: tudo sobre Campinas e região