Total de internados é o maior registrado desde o início da pandemia. Rede privada concentra todas as 18 vagas disponíveis no município nesta quarta-feira. Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para pacientes com Covid-19
Breno Esaki/Agência Saúde DF
Mesmo após abrir 19 novos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para Covid-19 na rede municipal, Campinas (SP) registrou, nesta quarta-feira (17), 100% de ocupação no Sistema Único de Saúde (SUS). Além disso, a cidade contabilizou o maior número de internados desde o início da pandemia, totalizando 390.
Acompanhe, dia a dia, a ocupação de leitos em Campinas
Com ocupação de 92,10%, a rede privada concentra todas as 18 vagas disponíveis no município. Na segunda-feira (15), a cidade já havia registrado lotação máxima na rede pública; o SUS municipal, que passou de 121 para 140 leitos nas últimas 24 horas, segue lotado pelo terceiro dia consecutivo.
Os leitos estão divididos da seguinte forma:
SUS municipal: 140 leitos, dos quais 140 estão ocupados (100%). Não há leito livre.
SUS estadual: 40 leitos, dos quais 40 estão ocupados (100%). Não há leito livre.
Particular: 228 leitos, dos quais 210 estão ocupados (92,10%). Há 18 leitos livres.
Medidas mais restritivas
Para tentar frear o avanço da pandemia, a prefeitura de Campinas anunciou a adoção, a partir desta quinta-feira (18), de toque de recolher a partir das 20h, com restrições a serviços essenciais e endurecimento das multas e sanções por descumprimento da determinação.
Ao comentar as medidas, o prefeito Dário Saadi (Republicanos) destacou que a administração tem chegado ao limite para a abertura de leitos na cidade, e fez um apelo à população pela colaboração com as medidas de isolamento social.
“Não conseguimos ampliar leitos até o quanto a gente quer. É um apelo, tenham consciência, não aglomerem. A doença está mais transmissível, mais grave, mais mortal”, enfatizou Dário.
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