Sem previsão de abertura de novos leitos de terapia intensiva, prefeitura aumenta oferta de estruturas na UPA que servem como ‘espera’ até que vagas em outros hospitais apareçam via central de regulação. Enfrentando superlotação de UTIs Covid-19 desde o mês de janeiro, Valinhos (SP) tem improvisado os atendimentos na UPA, numa espécie de “espera” enquanto busca vagas para transferir os pacientes a outros hospitais do estado. Sem previsão de abrir novas estruturas de terapia intensiva, a prefeitura anunciou, nesta quinta-feira (18), a ampliação desses leitos de enfermaria no pronto-atendimento de 16 para 22.
Entre os dias 26 de janeiro e esta quinta, a taxa de ocupação das UTIs Covid em Valinhos só não ficou em 100% em duas oportunidades. São 38 vagas nas redes pública e particular no município, sendo 28 na Santa Casa e dez no Hospital Galileo – todas lotadas.
Secretária de Saúde, Carina Missaglia explica que, no atual momento, Valinhos depende da Central de Regulação e Oferta de Serviços de Saúde (Cross) para alocar moradores com Covid-19 em UTIs que atendem o Sistema Único de Saúde (SUS) de outros hospitais.
“Nesse momento, todas as vagas Cross que nós solicitamos hoje, nossos pacientes já foram acomodados na UTI de outros hospitais”, disse.
Desde o início da pandemia, Valinhos já registrou 4.791 casos entre moradores e 153 mortes por decorrência da doença.
“A gente fica bem receoso, porque a gente toma os cuidados, mas vê que as pessoas não estão tomando, porque os hospitais estão cheios”, lamenta a auxiliar administrativa Pâmela Batista.
Santa Casa de Valinhos
Reprodução EPTV
Veja mais notícias da região no G1 Campinas