Promotoria de Justiça da Infância e Juventude pediu esclarecimentos sobre protocolos de segurança, adesão às aulas remotas e merenda. Prazo para envio das respostas é de 10 dias. A sede do Ministério Público, em Campinas
Fernando Pacífico/G1
O Ministério Público de São Paulo (MPSP) pediu, nesta quinta-feira (25), esclarecimentos à prefeitura de Campinas (SP) sobre as medidas adotadas para o suporte aos alunos da rede municipal de ensino em meio à pandemia. Foi fixado um prazo de 10 dias para o envio das respostas.
De acordo com o MP, foram requisitadas informações a respeito do cumprimento dos protocolos de segurança nas escolas, o percentual dos estudantes que não vêm acompanhando as atividades ministradas à distância e a estratégia adotada para enfrentar o problema.
Além disso, a Promotoria de Justiça da Infância e Juventude pediu dados a respeito da substituição da merenda que seria oferecida durante as aulas presenciais e da possibilidade de oferta de atividades facultativas para reforço escolar.
Aulas presenciais adiadas
Nesta quinta, a administração municipal adiou o retorno às aulas presenciais, que estava marcado para daqui quatro dias (1º de março), por conta do avanço da pandemia na cidade. Segundo a administração, a retomada ocorrerá em 5 de abril.
A decisão, segundo a prefeitura, levou em consideração a mudança no perfil epidemiológico, a ocupação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Covid, a suspeita de circulação da nova cepa do coronavírus na cidade e o impacto de circulação de pessoas que o retorno às aulas provocaria.
As aulas presenciais estão suspensas desde março de 2020, mês em que Campinas entrou em quarentena para tentar conter o avanço do novo coronavírus.
VÍDEOS: especialistas analisam desafios da volta às aulas
Initial plugin text
Veja mais notícias da região no G1 Campinas.