Veja a atualização em cada município da área de cobertura do G1. Confira as últimas notícias sobre o coronavírus na região
Hellen Souza/Arte-G1
Campinas (SP) vive neste sábado (13) uma realidade bem diferente de um ano atrás. Naquele 13 de março de 2020, a prefeitura confirmava o primeiro caso positivo da doença que colocaria o sistema de saúde à beira do colapso. De lá pra cá, 73,9 mil moradores testaram positivo e 1.997 perderam a batalha para a Covid-19.
Há centenas de internados e outros tantos à espera de leitos, mas a taxa de ocupação de UTIs aponta uma rede no limite. Passados 365 dias, os números mostram que o primeiro ano da pandemia está entre os mais trágicos da história da metrópole.
1 ano da pandemia de Covid em Campinas: veja fatos que marcaram
Um ano de pandemia em Campinas
73.912 casos confirmados
1.997 mortes
1.741 pacientes que morreram tinham doenças preexistentes
256 pacientes que vieram a óbito não tinham outras doenças
A vítima mais jovem foi uma criança de 5 anos
A vítima mais velha tinha 110 anos
Seja por uma nova variante ou não, os números de vítimas da Covid-19 assustam. Como efeito de comparação, é como se um morador viesse a óbito pela doença, em média, a cada quatro horas.
Exaustão e resiliência
No primeiro ano de pandemia em Campinas (SP) e região, o novo coronavírus destruiu famílias, impôs medidas restritivas inéditas há gerações e revelou a incapacidade de parte da sociedade, incluindo inúmeros gestores públicos país afora, em assumir a responsabilidade coletiva de salvar vidas. Escancarou, também, a resiliência de profissionais de saúde que agora se arriscam em uma segunda onda aparentemente mais avassaladora.
“A gente vai conseguir vencer isso”, diz médico e diretor hospitalar de Hortolândia diante de uma realidade desafiadora e exaustiva na saúde.
Diretor do Hospital de Hortolândia relata superlotação e apela para que população se cuide
Para marcar a data do primeiro caso confirmado na metrópole do interior de SP, o G1 conversou com profissionais de saúde que atuam na linha de frente.
Um diretor de hospital da região, uma médica da atenção básica, um enfermeiro de hospital de referência e um técnico de enfermagem que voltou ao trabalho após 8 meses contam suas experiências; veja aqui.
Casos e mortes
Desde o início da pandemia, já foram contabilizados 188.907 registros positivos da doença e 4.664 mortes nos 31 municípios da área de cobertura do G1 Campinas.
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Vacinados
Total de pessoas que receberam ao menos 1 dose: 201.657 (5,81% da população)
Total de pessoas que receberam 2 doses: 77.883 (2,24% da população)
Total de doses aplicadas: 279.540
42 dias de coma e prêmio na Mega
Rogério Maria é uma das 73.912 pessoas que contraíram Covid-19 em Campinas (SP). Entretanto, sua trajetória torna a recuperação uma conquista ainda maior. Dos 68 dias internado, 42 foram em coma induzido, entubado. A alta e reabilitação desafiadora dividiram espaço com a sorte, ganhou num bolão parte do prêmio da Mega-Sena da Virada em 2020.
“Aprendi a viver mais feliz. Mesmo com todas essas sequelas, mas ainda vou superá-las. Não desisti e não desisto jamais.”.
Após 42 dias em coma com Covid-19, morador de Campinas precisa reaprender andar
O analista de sistemas de 51 anos, pai de dois filhos, foi infectado em julho, pico da primeira onda da pandemia. A piora no quadro veio rápido e ele ficou hospitalizado na Casa de Saúde de Campinas.
Em dezembro, a família recorreu a uma vaquinha online para ajudar nas despesas com o tratamento. Não imaginavam que também teriam sorte com um bolão da Mega-Sena da Virada. O grupo no qual Rogério estava acertou cinco dezenas, e cada um recebeu o valor líquido de R$ 7.325,26. Veja a história completa.
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