O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, confirmou nesta segunda-feira, 15, a oficialização da compra de 100 milhões de doses da vacina contra Covid-19 desenvolvida pela Pfizer, em parceria com a BioNTech, e de 38 milhões de doses do imunizante da Janssen-Cilag, braço farmacêutico da Johnson & Johnson.
Em coletiva de imprensa, Pazuello divulgou também o cronograma preliminar de entrega das vacinas já contratadas pela pasta até o final do ano. No total, mais de 560 milhões de doses estão asseguradas, de sete fabricantes: Fiocruz (vacina de Oxford-AstraZeneca), Instituto Butantan (CoronaVac, da chinesa Sinovac), Covax Facility, União Química (vacina russa Sputnik), Precisa Medicamentos (vacina indiana Covaxin), Pfizer e Janssen.
Destas, apenas a vacina da Janssen é aplicada em apenas uma dose. As demais, necessitam de duas aplicações para finalizar o esquema de imunização. “Senhores, é óbvio que tem mais vacina do que brasileiro. Mas essas vacinas se mantém na validade para 2022 e nós temos que ter estoque porque não podemos contar com 100% das entregas. Há oscilações”, disse Pazuello.
O contrato assinado com a Pfizer prevê a entrega das 100 milhões de doses entre abril e setembro, da seguinte maneira: um lote inicial de 1 milhão de doses até 30 de abril, 2,5 milhões de doses até 31 de maio, 10 milhões de doses até 30 de junho, outras 10 milhões em julho, 30 milhões em agosto e um lote final de 46.5 milhões até 31 de setembro. Já a previsão de entrega da vacina da Janssen é a seguinte: 16,9 milhões de doses em agosto e 21,1 milhões em novembro.
Os outros dois contratos assinados recentemente, com a Precisa medicamentos, para a aquisição de 20 milhões de doses da Covaxin, e com a União Química, para a compra de 10 milhões de doses da Sputnik têm entrega prevista entre março e junho. Entretanto, segundo Pazuello, a entrega e pagamento dessas vacinas irá depender da aprovação da Anvisa dos dois imunizantes, que ainda está pendente. Até o momento, apenas as vacinas do Instituto Butantan, Fiocruz e Pfizer estão autorizadas no país. As duas últimas já tem registro definitivo.
Até o mês de fevereiro, o Ministério da Saúde distribuiu 16.953.000 vacinas, sendo 4 milhões da AstraZeneca-Oxford, importadas prontas para aplicação do Instituto Serum, na Índia, pela Fiocruz, e as demais, do Instituto Butantan. Até o final de março, o total de vacinas entregues pelo Plano Nacional de Imunização (PNI) deverá chegar a 47 milhões, suficientes para imunizar 29 milhões de pessoas. Pazuello ressaltou que o cronograma pode sofrer alterações devido a atrasos de entrega pelos fornecedores ou problemas de autorização.
Ainda está em negociação a compra de 13 milhões de doses da vacina produzida pela empresa americana Moderna, com entrega prevista para o segundo semestre. “É uma vacina que apresentou um custo bem mais caro, são poucas doses e nós estamos negociando para ajustar o preço. Nosso objetivo é, chegar a um preço que nós possamos pagar, comprar também essas 13 milhões de doses”, afirmou Pazuello.
Cronograma
Janeiro: 10.700.000
Fevereiro: 6.253.000
Março: 38.097.600
Abril: 57.179.258
Maio: 47.657.058
Junho: 50.632.258
Julho: 42.148.387
Agosto: 65.548.387
Setembro: 94.206.452
Outubro: 32.000.000
Novembro: 32.000.000
Dezembro: 86.489.400
Troca de comando
Questionado se deixará a pasta, Pazuello disse que o presidente Jair Bolsonaro “está pensando em substituição”, mas nega que tenha pedido para deixar o cargo.” Não vou pedir para ir embora, não é da minha característica”, declarou Pazuello.
“Existia a possibilidade de troca desde o dia em que entrei, podia ficar a curto, médio ou longo prazo. Estou a médio. O presidente está, sim, pensando em substituição, está avaliando nomes. Conversei com ele e Ludhmila e, claro, estou à disposição para ajudar todos que vierem aqui. É continuidade, não rompimento”, afirmou o ministro.
Confira os números da vacinação nos estados e no país atualizados até as 18h desta segunda-feira, 15:
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