Campinas declarou estado de emergência devido ao calor extremo registrado na quarta-feira, 4 de setembro de 2024. A cidade atingiu a temperatura mais alta do ano, 35,6°C, e a umidade relativa do ar caiu para 11,25%, conforme dados do Cepagri da Unicamp. A Organização Mundial da Saúde recomenda que a umidade esteja em torno de 60% para condições saudáveis.
Com a emergência decretada, a Defesa Civil de Campinas aconselha a população a evitar exercícios ao ar livre entre 10h e 16h e a manter ambientes internos umidificados, especialmente em quartos de crianças e hospitais. A hidratação é crucial, e é recomendado o uso de vaporizadores e soro fisiológico para umidificar olhos e narinas.
A Secretaria Municipal de Educação orientou a suspensão das aulas de Educação Física nas escolas. As atividades devem ser realizadas em locais cobertos e arejados, com sugestões de jogos de tabuleiro em sala de aula. É importante que os alunos evitem exposição ao sol, bebam água frequentemente e usem roupas leves.
A região de Campinas também está em alerta para incêndios florestais devido às condições meteorológicas, que incluem rajadas de vento. A Fundação Florestal fechou emergencialmente 80 unidades de conservação na região metropolitana e no interior do estado para prevenir queimadas.
Queimadas são proibidas por lei em Campinas, e os infratores estão sujeitos a multas. A queima de lixo e mato na zona urbana também é ilegal, com multas variando de R 930 a R 4.660. Denúncias de queimadas devem ser feitas ao Corpo de Bombeiros, e soltura de balões deve ser reportada à Polícia Militar ou Guarda Municipal.
A situação crítica reforça a necessidade de seguir as recomendações para evitar danos à saúde e ao meio ambiente. A população é incentivada a colaborar com as autoridades para minimizar os riscos associados ao calor extremo e à baixa umidade.