De acordo com o advogado especialista, Carlos Alberto Arges Junior, no setor de mineração, a conformidade regulatória é muito mais do que um requisito burocrático — é um fator decisivo para a sustentabilidade e longevidade de qualquer operação. Empresas que negligenciam normas ambientais, trabalhistas e de segurança frequentemente enfrentam multas milionárias, embargos e até mesmo a perda da licença de operação.
Estar em conformidade significa entender profundamente o marco legal vigente ao nível federal, estadual e municipal, além de manter-se atualizado quanto às constantes mudanças nas legislações. Um plano robusto de compliance não só reduz riscos legais, mas também melhora a reputação da empresa e a torna mais atrativa para investidores e parceiros comerciais. Saiba mais, a seguir!
Qual a importância de um mapeamento regulatório completo?
Uma das primeiras e mais eficazes estratégias é realizar um mapeamento regulatório completo das obrigações legais que impactam diretamente a atividade mineradora. Isso inclui identificar licenças ambientais exigidas, obrigações de compensação, requisitos para gestão de resíduos e emissões, normas de segurança do trabalho, e obrigações fiscais e tributárias específicas do setor.

Segundo o Dr. Carlos Alberto Arges Junior, esse mapeamento deve ser dinâmico e constantemente revisado. Contar com um time jurídico especializado ou consultorias que dominem o setor mineral pode ser decisivo. O desconhecimento da lei não isenta ninguém da penalidade, e, no caso da mineração, a falta de uma única licença pode paralisar toda a produção.
Como a tecnologia pode ajudar a evitar infrações?
A transformação digital no setor de mineração trouxe uma série de ferramentas que auxiliam no monitoramento e na gestão do cumprimento das normas. Softwares de compliance, sistemas de gestão integrada (ERP), sensores de monitoramento ambiental em tempo real e plataformas de rastreamento de documentação são alguns exemplos de como a tecnologia pode trabalhar a favor da conformidade.
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Conforme elucida o Dr. Carlos Alberto Arges Junior, esses sistemas permitem detectar falhas operacionais rapidamente, gerar alertas automáticos para renovação de licenças e armazenar históricos de auditorias e relatórios, o que facilita respostas rápidas a fiscalizações e auditorias externas. Investir em tecnologia é, hoje, uma forma eficaz de prevenção e um diferencial competitivo no mercado.
Como lidar com as mudanças constantes na legislação?
O setor mineral está sujeito a mudanças frequentes nas normas que o regem, muitas vezes motivadas por pressões ambientais, decisões judiciais ou crises socioeconômicas. Para evitar surpresas desagradáveis, é necessário manter um canal de monitoramento legislativo ativo. Isso pode incluir a assinatura de boletins jurídicos especializados, participação em associações setoriais, contato constante com órgãos reguladores e a presença em audiências e consultas públicas.
No entanto, para o advogado Carlos Alberto Arges Junior, auditorias são instrumentos essenciais para identificar pontos de vulnerabilidade e aprimorar os processos internos. Auditorias internas, quando bem planejadas, permitem um diagnóstico precoce de falhas e facilitam a implementação de ações corretivas. Já as auditorias externas agregam isenção e credibilidade, além de serem exigência de muitos investidores e certificadoras.
Como o relacionamento com órgãos fiscalizadores pode ser uma vantagem?
Por fim, muitas empresas enxergam os órgãos reguladores como obstáculos, mas uma relação proativa e transparente com essas entidades pode ser altamente benéfica. O Dr. Carlos Alberto Arges Junior enfatiza que manter um canal de diálogo aberto com agências ambientais, secretarias estaduais e ministérios permite esclarecer dúvidas, negociar prazos e demonstrar boa-fé.
Instagram: @argesearges
LinkedIn: Carlos Alberto Arges Junior
Site: argesadvogados.com.br
Autor: Georgy Stepanov